Origem: EUA
Produtor: Gary Usher
Formação Principal no Disco: Roger McGuinn - David Crosby - Chris Hillman - Michael Clarke
Estilo: Rock
Melhor Posição na Billboard: 24º
Everybody Este álbum mostra um novo Byrds, agora um quarteto. Mesmo com o esfacelamento da banda aos poucos e com a mudança na orientação sonora, os Byrds seguiam fazendo álbuns de qualidade. Younger Than Yesterday mostra o quanto McGuinn e Crosby eram afiados compositores, capazes de abrir o álbum com So You Want To Be A Rock'n'Roll Star e conseguir ainda subir o nível para a canção seguinte, Have You Seen Her Face, um resgate do melhor dos primórdios do rock'n'roll, do qual eles mesmos participaram. A canção, que lembra bastante o estilo pré-64 dos Beatles, merece presença cativa em qualquer coletânea decente da banda. As canções seguintes são experimentações dos músicos sobre que futuro seguir. CTA-102 é cheia de efeitos de estúdio, assim como algumas das canções de discos anteriores já exploravam as inovações eletrônicas da época. Renaissance Fair é inspirada em medievalismos e The Girl With No Name flerta com o country-rock, estilo que a banda viria a aprimorar no futuro. Everybody's Been Burned, todavia, é um retrato ao melhor estilo Dylan da potencialidade de David Crosby, que logo deixaria os Byrds. Younger Than Yesterday foi, mais do que apenas um bom disco pra época, a prova de que os Byrds podiam ainda se re(i)novar.
Link para download: http://www.mediafire.com/?ng6x2yl0gmc
The Notorious Byrd Brothers (1968)
Origem: EUA
Produtor: Gary Usher
Formação Principal no Disco: Roger McGuinn - David Crosby - Chris Hillman - Michael Clarke
Estilo: Acid Rock / Folk Rock
Melhor Posição na Billboard: 47º
Esse disco é mais um dos símbolos das mudanças pelas quais passaram tantas vezes os Byrds. Em Notorius Byrd Brothers, um desses irmãos notáveis estava dando o adeus, no caso o grande David Crosby. Por isso na capa só aparecem os outros 3 membros. Mas antes de dar o adeus, Crosby participou efetivamente deste belo disco que, embora mantivesse a linhagem folk cheia de experimentações em alta, já flertava com o country rock (o estilo que a banda adotaria em seguida) em faixas como Wasn't Born To Follow. Realmente, os Byrds não eram uma banda a seguir as outras, mas a criar seu próprio caminho, mesmo que isso custasse a saída de membros que não concordassem com este caminho. A banda ainda fazia experimentações e viagens psicodélicas constantes, como em Space Odissey, e também as costumeiras críticas à guerra, mostradas em Draft Morning. Mas as baladas folk permeiam todo o álbum, de Goin' Back à linda Old John Robertson. Os Byrds já não estavam mais no auge, mas os discos continuavam sob a batuta de Gary Usher com uma produção excelente. Se ainda não é fã da época de ouro da banda, esse é o último convite.
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Sweetheart Of The Rodeo (1968)
Origem: EUA
Produtor: Gary Usher
Formação Principal no Disco: Roger McGuinn - Chris Hillman - Gram Parsons - Kevin Kelley
Billboard: 77º
Quem gosta dos Byrds normalmente não gosta desse disco e eu não sei bem porque. Ou melhor, sei sim, mas não entendo o porquê. A essa altura, dos Byrds originais, só restavam McGuinn e Hillman, ou seja, a banda já não era exatamente a mesma. Muito da força criativa dos grandes álbuns anteriores havia ido embora. A entrada de Parsons na banda só serviu como elemento definitivo de mudança do estilo, tendo em vista que ele foi bastante decisivo no processo criativo de Sweetheart Of The Rodeo. A princípio os Byrds contariam uma breve história da música americana, passeando por bluegrass country e folk até chegar na era dos sintetizadores (que os Byrds já começavam a visitar fortemente em lados B como Moog Raga). No entanto eles não sairam mais do country rock. O resultado da experiência deles é tão bom que conseguiram fazer um álbum irrepreensível. Os novos Byrds captaram com alta fidelidade toda a experiência country, tratando de temas como alcoolismo, religião, prisão, vida no campo e tudo mais se utilizando com todo o exagero necessário da deliciosa steel guitar. É muito difícil destacar uma das 11 faixas, mas fico com 4: The Christian Life, You're Still On My Mind, Nothing Was Delivered e Hickory Wind. O álbum foi um fracasso, mas pouca gente vai de cabeça em uma mudança tão profunda de uma banda. Mas quem arriscou, acredito, não se arrependeu.
Quem gosta dos Byrds normalmente não gosta desse disco e eu não sei bem porque. Ou melhor, sei sim, mas não entendo o porquê. A essa altura, dos Byrds originais, só restavam McGuinn e Hillman, ou seja, a banda já não era exatamente a mesma. Muito da força criativa dos grandes álbuns anteriores havia ido embora. A entrada de Parsons na banda só serviu como elemento definitivo de mudança do estilo, tendo em vista que ele foi bastante decisivo no processo criativo de Sweetheart Of The Rodeo. A princípio os Byrds contariam uma breve história da música americana, passeando por bluegrass country e folk até chegar na era dos sintetizadores (que os Byrds já começavam a visitar fortemente em lados B como Moog Raga). No entanto eles não sairam mais do country rock. O resultado da experiência deles é tão bom que conseguiram fazer um álbum irrepreensível. Os novos Byrds captaram com alta fidelidade toda a experiência country, tratando de temas como alcoolismo, religião, prisão, vida no campo e tudo mais se utilizando com todo o exagero necessário da deliciosa steel guitar. É muito difícil destacar uma das 11 faixas, mas fico com 4: The Christian Life, You're Still On My Mind, Nothing Was Delivered e Hickory Wind. O álbum foi um fracasso, mas pouca gente vai de cabeça em uma mudança tão profunda de uma banda. Mas quem arriscou, acredito, não se arrependeu.
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