The Who - Tommy (1969)
Origem: Inglaterra
Produtor: Kit Lambert
Formação Principal no Disco: Roger Daltrey - Pete Townshend - John Entwistle - Keith Moon
Melhor Posição na Billboard: 4º
Os fãs do Who não devem gostar do que lerão, mas o que mais me encanta no Tommy, de longe, não é a história fantástica sobre o garoto cego, surdo e demente que se torna uma espécie de messias, um verdadeiro 'Personal Jesus' dos fliperamas. O mais fantástico pra mim, além de se criar o mito sobre as rock operas e este álbum ser uma pedra fundamental para a sustentação do promissor rock progressivo, são suas músicas apenas instrumentais. Os fãs do som mais visceral e emblemático da banda pensam até como dispensáveis as fantásticas Underture e Overture, quando eu acho que é ali que se destaca mais a banda, mesmo sem aproveitar a deliciosa voz de Daltrey, como na maravilhosa We're Not Gonna Take It. Outro ponto fundamental que penso sobre o álbum e é o primeiro que assim aparece nesta lista de grandes discos é a introspecção das músicas, que parecem mais relatar traumas e dificuldades de infância do próprio Pete Townshend do que se tratar da história do garoto Tommy em si. O tom autobiográfico aparece com força na deliciosamente sombria Go To The Mirror, Boy e também dá alguns sinais em Chrismas. Enfim, Tommy é um marco por criar um modelo musical que atendia tanto ao público e à indústria pop quanto aos anseios de superprodução e virtuosismo que já despontava no fim dos anos 60, anseando pelas grandes produções. Embora a banda não se enquadre com folga no padrão progressivo, considero este álbum fundamental para o estilo. Ouça o disco, veja (o filme), sinta a magia e seja curado.
Os fãs do Who não devem gostar do que lerão, mas o que mais me encanta no Tommy, de longe, não é a história fantástica sobre o garoto cego, surdo e demente que se torna uma espécie de messias, um verdadeiro 'Personal Jesus' dos fliperamas. O mais fantástico pra mim, além de se criar o mito sobre as rock operas e este álbum ser uma pedra fundamental para a sustentação do promissor rock progressivo, são suas músicas apenas instrumentais. Os fãs do som mais visceral e emblemático da banda pensam até como dispensáveis as fantásticas Underture e Overture, quando eu acho que é ali que se destaca mais a banda, mesmo sem aproveitar a deliciosa voz de Daltrey, como na maravilhosa We're Not Gonna Take It. Outro ponto fundamental que penso sobre o álbum e é o primeiro que assim aparece nesta lista de grandes discos é a introspecção das músicas, que parecem mais relatar traumas e dificuldades de infância do próprio Pete Townshend do que se tratar da história do garoto Tommy em si. O tom autobiográfico aparece com força na deliciosamente sombria Go To The Mirror, Boy e também dá alguns sinais em Chrismas. Enfim, Tommy é um marco por criar um modelo musical que atendia tanto ao público e à indústria pop quanto aos anseios de superprodução e virtuosismo que já despontava no fim dos anos 60, anseando pelas grandes produções. Embora a banda não se enquadre com folga no padrão progressivo, considero este álbum fundamental para o estilo. Ouça o disco, veja (o filme), sinta a magia e seja curado.
Live at Leeds (Deluxe Edition) 1970
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