A Chave foi o grupo precursor do rock paranaense, e atuou de 1969 a maio de 1979, quando foi dissolvido. Ao longo de sua carreira, tornou-se a mais importante banda de rock de Curitiba e continua cultuada até hoje. A Chave abriu na década de 70 todas as portas e mostrou o caminho das pedras para as centenas de bandas que surgiram na cidade após a sua dissolução. Quando a banda acabou, apesar de ter mais de 100 músicas próprias - uma boa parte tendo como letrista o conhecido poeta Paulo Leminski - não deixou nenhum registro em LP, tendo apenas lançado pelo selo GTA – Gravações Tupi Associadas um raro compacto simples (1977), contendo as músicas “Buraco No Coração” e “Me Provoque Pra Ver”, ambas em parceria com o Lemisnki. A Chave desempenhou também um importante papel na solidificação do rock paranaense, iniciando vários processos de animação na vida cultural da capital paranaense, que estão presentes até hoje: shows ao ar livre em praças públicas e parques; concertos de rock em teatros; e grandes shows de rock em ginásios de esportes e estádios ao lado de bandas e artistas nacionais de destaque daquela década, além de participar de importantes festivais de rock como o Camburock, em Santa Catarina. Tocou ao lado de Secos e Molhados, Rita Lee & Tutti Frutti, Mutantes, O Terço, Made In Brazil, Casa das Máquinas, Joelho de Porco, Som Nosso De Cada Dia, Bixo da Seda e chegou até abrir um show do Bill Haley And His Comets, no Guairão (1975). Além de suas apresentações por todo o Estado do Paraná, o grupo também se apresentou em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Em meados do mês de julho de 2004, os quatro integrantes da extinta banda curitibana A Chave - Ivo Rodrigues (vocalista), Paulo Teixeira (guitarra e vocais), Carlão Gaertner (baixo) e Orlando Azevedo (bateria) – foram pegos de surpresa com a descoberta de um CD pirata do grupo. O disco foi achado numa feira de colecionadores de discos antigos em São Paulo, pelos donos da loja Vinyl Club, de Curitiba, que deram de presente uma cópia ao vocalista Ivo, que toca atualmente na banda Blindagem, junto com Paulo Teixeira. Com o apoio operacional de Márcia Teixeira - mulher do guitarrista Paulo – resolveram piratear o disco pirata (10 músicas ao vivo e duas bônus tracks do compacto) e reproduziram uma tiragem limitada com o mesmo formato e layout, essa tiragem logo se esgotou e a seguinte também. O mais curioso de toda essa história é o fato da banda ter pirateado o seu próprio disco pirata - sem conhecer o autor da pirataria - gerando um dado inédito e hilário no mercado fonográfico brasileiro. E, também constatar que 25 anos depois de sua dissolução, causa ainda o maior frisson na cena musical curitibana. A Chave, mesmo extinta, continua abrindo portas e indicando rumos no cenário do rock paranaense e brasileiro, provando que um trabalho de qualidade resiste à pátina do tempo.
Em meados do mês de julho de 2004, os quatro integrantes da extinta banda curitibana A Chave - Ivo Rodrigues (vocalista), Paulo Teixeira (guitarra e vocais), Carlão Gaertner (baixo) e Orlando Azevedo (bateria) – foram pegos de surpresa com a descoberta de um CD pirata do grupo. O disco foi achado numa feira de colecionadores de discos antigos em São Paulo, pelos donos da loja Vinyl Club, de Curitiba, que deram de presente uma cópia ao vocalista Ivo, que toca atualmente na banda Blindagem, junto com Paulo Teixeira. Com o apoio operacional de Márcia Teixeira - mulher do guitarrista Paulo – resolveram piratear o disco pirata (10 músicas ao vivo e duas bônus tracks do compacto) e reproduziram uma tiragem limitada com o mesmo formato e layout, essa tiragem logo se esgotou e a seguinte também. O mais curioso de toda essa história é o fato da banda ter pirateado o seu próprio disco pirata - sem conhecer o autor da pirataria - gerando um dado inédito e hilário no mercado fonográfico brasileiro. E, também constatar que 25 anos depois de sua dissolução, causa ainda o maior frisson na cena musical curitibana. A Chave, mesmo extinta, continua abrindo portas e indicando rumos no cenário do rock paranaense e brasileiro, provando que um trabalho de qualidade resiste à pátina do tempo.
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