Cantor carioca nascido no dia 27 de agosto de 1967, Paulinho Moska cresceu no meio musical. Seu pai, dono de uma casa noturna nos anos 70, promoveu apresentações de As Frenéticas, Hermeto Paschoal, Egberto Gismonti, Caetano Veloso e Ney Matogrosso. Começou a tocar violão aos 13 anos e, durante a adolescência, trocou informações musicais com gente como André Abujamra (que depois montaria os Mulheres Negras e o Karnak). Na época de prestar vestibular, optou pelo curso de teatro na Casa das Artes de Laranjeiras. Deixou momentaneamente a música em segundo plano e, como ator, participou de filmes como "A Cor do Seu Destino", "Kuarup" e "Um Trem Para as Estrelas".Nessa mesma época, passou a integrar o coral Garganta Profunda, que interpretava desde MPB e canções dos Beatles até árias operísticas. Em 1987, formou o grupo pop Inimigos do Rei com os amigos Luiz Nicolau e Luis Guilherme e passou a se apresentar em bares do Rio de Janeiro. O primeiro disco, caracterizado pelo humor, saiu em 1989 e incluiu dois grandes sucessos: "Uma Barata Chamada Kafka" e "Adelaide" (versão de "You Be Illin?", do Run DMC). Em 1992, Paulinho Moska abandonou os Inimigos do Rei e saiu em carreira solo. Vontade, seu CD de estréia, foi lançado no ano seguinte com sonoridade roqueira influenciada por Pearl Jam e Lenny Kravitz e músicas como "Leais Inimigos" e "Tudo e Nada". Três anos depois, o músico voltou às lojas com Pensar É Fazer Música, álbum de conceito mais eclético ? com rock, pop e MPB. O trabalho trouxe o maior hit da carreira do artista: "O Último Dia". Escolhida como tema de abertura da novela global O Fim do Mundo, a canção, de autoria do guitarrista Billy Brandão, se tornou sucesso imediato nas rádios FM e, mais tarde, ganhou até releitura de Ney Matogrosso (no álbum Vivo).Depois veio Contrasenso (1997), com o hit "A Seta e o Alvo" e a pérola escondida "Relampiano". Parceria de Paulinho Moska com Lenine, a música entrou em voga no ano 2000, após ser regravada no badalado álbum Na Pressão, do músico pernambucano. Na seqüência vieram outras obras de menos repercussão popular como o ao vivo Através do Espelho (1997) e Móbile (1999). Em 2001, o músico decidiu tirar o Paulinho do nome artístico (passou a se chamar apenas Moska) e lançou o CD Eu Falso da Minha Vida O Que Quiser e Tudo Novo de Novo e 2003.
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