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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

EDUARDO DUSEK

Começou a carreira artística como pianista de peças de teatro aos 15 anos, quando estudava na Escola Nacional de Música. Mais tarde passou a compor suas próprias músicas e montou uma banda, que acabou apadrinhada por Gilberto Gil. A partir de 1978 já tinha algumas composições gravadas por nomes de peso da MPB, como As Frenéticas (o samba "Vesúvio"), Ney Matogrosso (o fox "Seu tipo") e Maria Alcina (o frevo "Folia no Matagal", dois anos depois regravada por Ney Matogrosso) - todas em parceria com Luiz Carlos Góes. Suas composições buscavam aliar sátira e bom humor. Em 1980 participou do festival MPB Shell da TV Globo com a debochada música "Nostradamus", que não se classificou mas ficou conhecida pelo público. Por essa época gravou o primeiro LP, "Olhar Brasileiro". Mas o estouro realmente viria em 1982, quando ele flertou com o ainda insipiente pop/rock, no LP "Cantando no Banheiro!, com "Barrados no Baile" (com Luiz Carlos Góes), "Cabelos Negros" (Com Luiz Antonio de Cássio) e "Rock da Cachorra" (Leo Jaime). Dois anos depois, notabilizou-se com o LP "Brega-chique", cuja faixa-título, mais conhecida como "Doméstica", fazia uma sátira social, bem no clima do teatro besteirol da época. Em 86, lançou "Dusek na sua", com "Aventura". Em 1989 voltou à cena com o musical "Loja de Horrores", em que atuava no papel de dentista. Nos anos 90, afastado da mídia, atuou como diretor de shows e, no final da década, voltou a apresentar alguns trabalhos como humorista e cantor, um deles sobre Carmen Miranda.




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